sexta-feira, 1 de abril de 2011

Grupo de estudos intensifica pesquisas sobre o sertão e negros do Norte de Minas

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Grupo de estudos da Unimontes desenvolve pesquisas sobre o sertão norte-mineiro. (Divulgação)
         A história, tradições, religiosidade, origens e costumes relacionados à cultura sertaneja do Norte de Minas são objeto de pesquisas desenvolvidas pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Um desses trabalhos é implementado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, Processos Sociais – Sertão, organizado e coordenado pelo professor João Batista Almeida Costa. Paralelamente, são aprofundados os estudos sobre comunidades tradicionais e quilombolas (remanescentes de escravos da região).
         Participam das atividades professores e pesquisadores de diversas disciplinas, sobretudo, das áreas de antropologia, artes, economia, educação, história, política e sociologia. Inicialmente, a proposta envolveu o Departamento de Ciências Sociais. Depois, foi ampliada com a implantação do mestrado em Desenvolvimento Social, com abrangência aos estudos de caráter interdisciplinar dessa pós-graduação “Stricto sensu”, criado em 2004.
         Dessa forma, são realizadas paralelamente diversas pesquisas, monografias, teses de mestrado, além de projetos de iniciação científica relacionados ao tema. O grupo de estudos tem duas linhas de pesquisa: “Cultura, Relações Sociais, Econômicas e Meio Ambiente” e “Sertão, Processos Sociais, Memória, Identidade e Fronteira Simbólica”. São desenvolvidas também as sub-linhas “Populações Tradicionais”, “Etnografia do Sertão” e “Norte de Minas – sociedade em fronteira”.

INDÍGENAS TAMBÉM
         Conforme explica o professor João Batista, em sua primeira fase, o grupo de estudos dedicou-se à pesquisa sobre as condições de vida e os costumes dos diversos grupos sociais do Norte de Minas. Foi realizado estudo sobre a etnia Xacriabá, reserva indígena do município de São João das Missões, envolvendo o professor Alessandro Roberto de Oliveira, integrante do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (UnB).
         “O Grupo de Estudo e Pesquisas em Cultura, Processos Sociais - Sertão vem se constituindo prioritariamente como um espaço, no qual o objetivo maior dos docentes que dele fazem parte é construir teoria e conhecimento regional além dos limites disciplinares, com a articulação de saberes como motor próprio de prática acadêmica”, afirma João Batista Almeida Costa.
         Ele ressalta que, além de constituir-se em um espaço interdepartamental e interinstitucional de estudos sobre o Norte de Minas, o grupo tem contribuído para a formação de estudantes como pesquisadores. Ao mesmo tempo, “tem propiciado articular no cotidiano da vida universitária a consolidação do vínculo indissociável entre ensino, pesquisa e extensão universitária”, destaca o coordenador.
         Por intermédio do mestrado em Desenvolvimento Social, foram captados recursos junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e ao Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que viabilizaram dois importantes projetos: “Negros do Norte de Minas: cultura, identidade e educação étnica”; e “Opará - Tradição, identidades, territorialidades e mudanças entre populações rurais e ribeirinhas no sertão roseano”, coordenado pelo professor Carlos Rodrigues Brandão.
         O projeto sobre os “Negros do Norte de Minas” é coordenado pela professora Maria Helena de Souza Ide. Já o Projeto “Opará” tem a coordenação do antropólogo Carlos Rodrigues Brandão. Visitante da Unimontes, ele é pesquisador com reconhecimento nacional e internacional pelos seus estudos de cultura popular, educação e religião. Brandão também se notabilizou pela pesquisa sobre o sertão, a partir de estudos da obra do escritor mineiro Guimarães Rosa.

ENCONTROS E EVENTOS
         Além disso, com o fruto do conhecimento acumulado, os professores e pesquisadores vinculados ao grupo de estudos participam ativamente de encontros e outros eventos na região, com palestras sobre o processo de formação sociocultural do Norte de Minas.
         Entre outras pesquisas, foram realizadas festividades relacionadas às tradições regionais, como a romaria de Jacaré Grande (comunidade quilombola do município de Janaúba) e as festas religiosas de Santa Rosa de Lima (município de Montes Claros) e de Água Boa (Claro dos Poções). Todas informações sobre o grupo de estudos podem ser conferidas na internet, através do endereço: http://www.grupoecpss.blogspot.com.

Fonte: Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) 01/04/2011
http://www.unimontes.br/noticias.php?id=6383

segunda-feira, 14 de março de 2011

Reginaldo Ribeiro da Silva
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Montes Claros
 
RESUMO

Nesta monografia desenvolvo um estudo etnográfico do ato de fazer a feira realizada pelos geraizeiros do município de Grão Mogol. Nele, comunicam para si mesmos e para os feirantes sua identidade étnica, a sua tradicionalidade construída pelo manejo interdependente da natureza, as temporalidades históricas dessas gentes dos gerais, as temporalidades cíclicas que propiciam a sua reprodução material e social e, os impactos socioambientais sofridos com as mudanças ocorridas desde meados do século XX. O ato de fazer a feira, como um instrumento essencial para a reafirmação dos geraizeiros, como um grupo social, que se reproduz pela vivencia centrada na lógica do trabalho no manejo do ecossistema local, sendo parte do ciclo de estratégias coordenadas por essas populações para reproduzirem seu modo de vida. Alterando somente os cenários, que são múltiplos, como a roça, o gerais, a feira e a cidade, mas não isolados e dispersos, pois constituem a atualização do sistema de reprodução social dessas populações rurais. Na feira comunicam através da lógica do seu sistema produtivo, enunciada pela variedade da oferta de produtos, a etnicidade característica de um modo de viver, fazer e criar das populações habitantes gerais.

Palavras-chave: Geraizeiros, Feira, Ritual e Estratégias de Reprodução da vida familiar.


Elisa Cotta De Araújo
Mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros


RESUMO
 
As sociodinâmicas ambientais viabilizadas por práticas cotidianas de apropriação e significação do ambiente natural empreendidas pelas comunidades negras da beira do São Francisco, Quilombo da Lapinha e Vazanteiros do Pau de Légua constituem-se o objeto desta dissertação. As práticas sociais encontram-se inseridas em processos de disputa territorial e em um quadro de crescente cerceamento das estratégias tradicionais de reprodução material, social e simbólica. Os membros destas coletividades por vivenciarem a produção política de identificações diferenciadoras emergem no cenário regional e nacional como comunidades quilombolas e/ou vazanteiras que buscam o reconhecimento étnico e a afirmação de direitos constitucionais coletivos. A interpretação realizada está alicerçada em pesquisa etnográfica realizada por meio de observação participante desenvolvida a partir de incursões junto às coletividades que formam e conformam as duas comunidades estudadas. Inserida na vida cotidiana pude acompanhar os processos sociais incidentes, ao mesmo tempo em que procurei apreender as diversas dimensões da realidade social. A leitura construída percorre dois caminhos: a descrição das práticas sociais cotidianas hodiernas de vinculação com a natureza e a historicização dos processos de territorialização. A articulação destas duas perspectivas analíticas permitiu compreender a singularidade da interface homem e natureza das comunidades quilombolas e/ou vazanteiras, como também as dinâmicas políticas e econômicas mais amplas que confluíram para produzir o encurralamento destes grupos.

Palavras–chave: sociodinâmica; processo de territorialização; identidade étnica; resistência; conflito.
Luiz Guilherme dos Reis Gomes
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Montes Claros

RESUMO

Esta monografia é um esforço etnográfico de compreensão das sociodinâmicas ambientais da comunidade veredeira de Cabeceira de Forquilha que são construídas por práticas cotidianas de apropriação e significação do ambiente natural e se encontram inseridas em processos de disputa territorial e em um quadro de crescente expropriação do modo tradicional veredeiro de reprodução material, social e simbólica. O modo de vida veredeiro é orientado por uma ética do agir apoiado em uma concepção dos elementos da natureza como sujeitos, em contraposição, à ética dos empresários e dos conservacionistas, para quem a natureza é objeto, passível de ser transformada em mercadoria ou de ser submetida a uma necessária proteção. Estas duas fundamentam os processos de expropriações vividos pelos moradores de Cabeceira de Forquilha e confluem para produzir o etnocídio, atualmente, vivido por essas gentes das veredas. O contexto de disputa territorial entre veredeiros, empresários e ambientalistas, possibilita aos membros desta coletividade politizarem sua identidade étnica para a afirmação de seu modo de vida, especifico, vinculado ao território ocupado objetivando melhorias de suas condições de reprodução social, cultural e material, perante o Estado brasileiro. A interpretação realizada percorre dois caminhos: primeiro a descrição das práticas tradicionais veredeiras e, em segundo lugar, a historicização dos processos de territorialização que incidiram e incidem sobre os veredeiros de Cabeceira de Forquilha. A articulação destas duas perspectivas analíticas permitiu compreender a singularidade da interface homem e natureza da comunidade veredeira, como também as dinâmicas econômicas e conservacionistas mais amplas que confluíram para produzir o etnocídio dos veredeiros espalhados no extremo oeste do norte de Minas.

Palavras chave: Sociodinâmicas ambientais; sistemas produtivos, processo de territorialização; identidade étnica; resistência; embate.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Grupo de Estudo e Pesquisas em Cultura, Processos Sociais, Sertão

O “Grupo de Estudo e Pesquisas em Cultura, Processos Sociais, Sertão” vem se constituindo prioritariamente como um espaço onde o objetivo maior dos docentes que dele fazem parte é construir teoria e conhecimento regional além dos limites disciplinares que tenha a articulação de saberes como motor próprio de prática acadêmica.
Além de constituir-se em um espaço interdepartamental e inter-institucional de estudos sobre o Norte de Minas, tem contribuído para a formação de estudantes como pesquisadores, ao mesmo tempo em que tem propiciado articular no cotidiano da vida universitária a consolidação do vínculo indissociável entre ensino, pesquisa e extensão universitária.
As linhas de pesquisa que conforma o campo de produção de conhecimento do grupo de pesquisa aqui proposto se constituem a partir de núcleos temáticos que buscam romper as fronteiras interdisciplinares visando a elaboração de conhecimento sobre o Norte de Minas numa perspectiva de fronteiras de saberes, ao mesmo tempo em que tendem ao desenvolvimento de atividades articuladas que garantam a formação de discentes da graduação e/ou pós-graduação a partir de sua qualificação acadêmica.
Os projetos de pesquisas que vem sendo desenvolvidos com a institucionalização deste Grupo de Estudos e Pesquisas têm contemplado temáticas que sinalizaram para uma leitura nas fronteiras de saberes disciplinares, refletindo interesses sociais e acadêmicos dos estudantes e dos professores pesquisadores que o integram.
A socialização dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas e que serão desenvolvidas pelos docentes e discentes deste grupo dar-se-á no desenvolvimento de estudos multidisciplinares, na comunicação no âmbito da Unimontes, da UFU, Unicamp e UFRJ e na constituição de estratégias que o integre às redes de informação, dos movimentos sociais regionais e o intercambio entre pesquisadores que têm a questão regional como foco de seus interesses de estudo e sobre problemáticas emergidas nas fronteiras da modernidade e da tradicionalidade.
Os projetos de pesquisa que os componentes do grupo apresentam e poderão apresentar podem se vincular a uma ou mesmo às duas linha de investigação propostas.
Pretende-se a formação de uma “comunidade de comunicação e argumentação” (Appel, 1985) que construa processualmente elevada competência nas questões afeitas à cultura regional, aos processos sociais vividos no Norte de Minas e ao Sertão.

Linhas de Pesquisa


1 - CULTURA, RELAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS, MEIO AMBIENTE

Ementa
Abordagem de relações articuladas por e articuladoras de grupos humanos, nas diversas dimensões da vida social que engendram as relações vivencias. Leitura de fenômenos sociais em seus aspectos culturais na interface das relações sociais, economias e com o meio ambiente regional. Entretanto, as pesquisas não se fecham apenas nestas questões isoladamente, há que se considerar o imbricamento das diversas dimensões da vida social para se poder interpenetrar acontecimentos sociais nos vínculos que as mesmas dimensões têm com o fenômeno em estudo.


2 - SERTÃO, PROCESSOS SOCIAIS, MEMÓRIA, IDENTIDADE E FRONTEIRA SIMBÓLICA.

Ementa
Estudos do sertão-real, imaginário e simbólico - em processos vivenciados por suas populações tradicionais que expressam múltiplas identidades. Os estudos e as pesquisas têm como objetivo a busca de compreensão de pessoas sociais em si mesmos, mas também em processos de construção e identidade locais étnicas, culturais e políticas, assim como interpretação de processos sociais recorrentes, tanto quanto reconstruir, pela utilização da memória coletiva processos sociais do passado de grupos, de localidades e da região.Há também a questão afetiva à própria temática do sertão, seja como busca de entendimento das interpretações dessa região mental articuladora e pensamento social sobre o Brasil, seja como realidade social. Para desenvolvimento da compreensão que se pretende há que consolidar a necessidade do rompimento dos limites disciplinares buscando-se construir interfaces entre, principalmente, a antropologia, a história, a sociologia, a educação e os estudos culturais.

SUBLINHAS DE PESQUISA

POPULAÇÕES TRADICIONAIS

Ementa
Compreender o modo de vida e processo sociais por populações tradicionais, no caso Norte mineiro, as comunidades negras, a comunidade indígena, as comunidades geraizeiras, as comunidades vazanteiras e barranqueiras. A abordagem de estudos e de pesquisas contempla tanto os processos sociais internos de cada comunidade, quanto os processos sociais que articulam essas comunidades á sociedade envolvente.
A perspectiva de se olhar os processo sociais internos, terá como recorte a leitura da identidade, de construção de memórias locais a partir de festas, tomadas como rituais, por expressarem as estruturas sociais de cada localidade, e processos educacionais vivenciados pela população.
Quanto ao enfoque das realizações com a sociedade envolvente, visa-se enfatizar a construção de identidade em processos interétnicos e relações interétnicas, tanto quanto a historia do contrato interétnico.

ETNOGRAFIA DO SERTÃO

Ementa
Estudos do sertão-real, imaginário e simbólico - em processos vivenciados por suas populações tradicionais que expressam múltiplas identidades. Os estudos e as pesquisas têm como objetivo a busca de compreensão de pessoas sociais em si mesmos, mas também em processos de construção e identidade locais étnicas, culturais e políticas, assim como interpretação de processo sociais recorrentes, tanto quanto reconstruir, pela utilização da memória coletiva processos sociais do passado de grupos, de localidades e da região.Há também a questão afetiva à própria temática do sertão, seja como busca de entendimento das interpretações dessa região mental articuladora e pensamento social sobre o Brasil, seja como realidade social. Para desenvolvimento da compreensão que se pretende há que consolida a necessidade do rompimento dos limites disciplinares buscando-se construir interfaces entre, principalmente, a antropologia, a historia a sociologia, a educação e os estudos culturais.

NORTE DE MINAS, SOCIEDADE EM FRONTEIRA.

Ementa
Tomar o Norte de Minas, enquanto sertão, como região de fronteira e olhar os processos sociais, identitários que emergem tanto no contexto histórico quanto no presente de grupos sociais, étnicos, localidades e a própria região.  Essa perspectiva de pesquisa direciona-se para leituras da realidade cultural Norte mineira enquanto uma unidade social conformadora de imaginário social interno e externo. Dar-se-á ênfase tanto a interpretação da região pelos atores sociais que interagem na realidade social regional, quanto à interpretação externa que se faz sobre o Norte de Minas.

Pesquisadores


Ana Paula Glinfskoi Thé    
Doutora em Ciência – Biologia e Recursos Naturais           
Vinculada ao Departamento de Geo-Ciências – Unimontes / Pirapora

Andréa Maria Narciso Rocha de Paula   
Doutora em Geografia – UFU
Vinculada ao Departamento de Política e Ciências Sociais - Unimontes

Camilo Antônio Silva Lopes                      
Mestre em Desenvolvimento Social – UNIMONTES

Carlos Rodrigues Brandão
Doutor em Antropologia Social – USP        
Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social -  Unimontes     
Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais – NEPAM/IFICH-UNICAMP

Claudia Luz de Oliveira     
Mestra em Sociologia – UFMG        
Vinculada ao Departamento de Ciências Sociais - UNIMONTES

Dária Maria Martins Assis
Graduação em Ciências Sociais – UNIMONTES

Elisa Cotta Araújo  
Doutorado em andamento em Programa de Pós-Graduação em Antropologia . UFF.

Flávio José Gonçalves         
Mestre em Desenvolvimento Social

Isabel Cristina Barbosa de Brito   
Mestra em Desenvolvimento Social
Vinculada ao Departamento de Política e Ciências Sociais - Unimontes

João Batista de Almeida Costa      
Doutor em Antropologia Social – DAN/UnB         
Vinculado ao Departamento de Política e Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social - Unimontes

Joycelaine Aparecida de Oliveira  
Doutorado em andamento em Geografia – UFU

Leila Ribeiro Rodrigues     
Graduação em Ciências Sociais – UNIMONTES

Luciene Rodrigues  
Doutora em História Econômica – USP       
Vinculada ao Departamento de Economia e ao Programa de Pós-Gradação em Desenvolvimento Social - Unimontes

Luiz Guilherme dos Reis Gomes    
Graduação em Ciências Sociais – UNIMONTES

Maria das Graças Campolina Cunha                   
Mestre em Geografia – UFU                        
Vinculada ao Departamento de Geo-Ciências – UNIMONTES

Maria Helena de Souza Ide            
Doutora em Educação – Göettingen            
Vinculada ao Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais e ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social – Unimontes

Maria Railma Alves            
Mestre me Educação – UFMG         
Vinculada ao Departamento de Ciências Sociais - UNIMONTES

Mônica Maria Teixeira Amorim   
Mestre em Educação – UFMG         
Vinculada ao Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais

Simone Aparecida Leite da Silva   
Graduação em Ciências Sociais – UNIMONTES